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22.9.09

O Flerte

Por Silvio T Corrêa

Parecia que o pé esquerdo tinha vida própria. Afinal, não era possível estar com aquele mau humor se eu não estivesse levantando, todo dia, com o pé esquerdo.

Mas também, sei que não sou o único. Todos nós temos os dias de mau humor. Uns mais e outros menos. Faz parte da nossa vida e além do mais, o poste não fica de mau humor; só gente fica.

“Sei que vai ter alguém dizendo que os animais e, talvez, as plantas, também fiquem de mau humor. Pois bem. Perdoem minha licença poética e entendam, se preferirem, “gente” como sendo todo ser vivo. Melhorou?”

Voltando à nossa conversa.

Eu estava, então, num dia daqueles. Da manhã até a noite, era aquele mau humor.

Pois eu vinha pra casa, sentado naqueles bancos laterais do Metrô, quando senti uma leve quentura no corpo. Pensei logo na gripe. Mas não. Era um olhar. Talvez maroto, talvez brincalhão ou quem sabe, apenas curioso. Contudo, era um olhar forte. Uma mulher bonita. Mexeu comigo!

Ah! O mau humor foi embora naquele instante.

O flerte é algo muito bacana. O Aurélio chama de namorico, mas nem isso é. É algo que antecede, em muito, o namoro. Muitas vezes é só uma troca de olhares, um sorriso; um abaixar a cabeça, meio sem graça. Isso pra mim é o flerte. Além disso já é azaração e aí, faz quem pode, ou quem acha que pode. Eu fico no flerte.

Mas o flerte também ocorre na vida profissional. Da mesma forma, tem a capacidade de afastar o mau humor e o desanimo. Quem ainda não falou algo pra quebrar o gelo na hora de entregar um cartão de visita, perdeu uma oportunidade de flertar com um possível cliente.

Na época da jurássica ficha telefônica, existia um cartão de visita em que no verso tinha um pequeno envelope colado. Dentro; uma ficha telefônica. O gelo era quebrado e o espaço pra conversa, se abria.

Flerte não é traição com alguém ou com alguma empresa. Flerte é uma ferramenta pra medir, para testar você. Seja no mercado profissional ou pessoal.

Em todos os casos, não pode partir, direto, pra azaração, pro ataque. O flerte é sempre necessário e é preciso saber fazê-lo.

No flerte profissional, é sempre bom ter alguém que faça as apresentações no momento certo.

Também não adiantará ser apresentado a alguém que está numa roda com mais cinco amigos — a não ser que o assunto seja sua “expertise”. O máximo que você irá conseguir é ter o seu cartão enfiado no bolso de um paletó.

O flerte profissional, além de testar seu poder de vendedor, de ampliar sua rede de contatos, alivia sua prostração pelo salário baixo, pelo atual cliente que só sabe reclamar, pelo colega que a toda hora pede sua ajuda pra fazer o trabalho dele, e demais chateações diárias. Novos horizontes são abertos. O “gás” aumenta!

Vem cá. Vamos nos ver no Ponto de Encontro?

Se você ainda não faz parte, participe do Ponto de Encontro pra continuarmos a conversar.

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